sábado, 23 de abril de 2011

Esther não entendia que força era aquele que possuía Janaína para entrar e sair de sua vida quando assim desejasse ou ainda mesmo quando nem mais desejava. Esbravejou contra dois ou três pensamentos que a atingira. Aquele mês, desde a conversa com Gisela, desde que sua irmã trouxera à tona aquele assunto, tinha sido um inferno. Voltara a fumar. Voltara a percorrer as ruas todas. Voltara a ouvir o choro abafado da criança que ela não permitia falar o nome, não permitia que...Gisela sofria, sim, mas onde o direito de fazer aquilo? Onde? Lembrara-se, Esther, de que ficara trancada por tempos, e...Não. Decididamente não mais. Mas, como?

As palavras e os sentimentos de Esther me chegavam assim: entrecortados e confusos. Escrever essas três mulheres não seria nada fácil. E eu? Me pergunto a mim: e eu, onde eu?

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