sábado, 23 de abril de 2011

Gisela sangrava. Doía, doía, doía. Levou a mão até o peito e depois olhou os dedos para ver se havia sangue. Não havia. O toque entre os dedos lembrou-lhe carícias antigas e, depois, a solidão. Gastou tempo infindo com o gesto nas mãos e na cara, uma expressão vazia. Passadas duas horas, Gisela foi para o quarto e deitou-se feito moribunda. Cruzou as mãos por sobre o peito e pensou: E se?

Nenhum comentário:

Postar um comentário