segunda-feira, 25 de abril de 2011

Gisela entendera algo remoto quando encarou-se no espelho (isso esteve em seus olhos há quanto tempo, nem indagou-se, perplexa). Temeu a revelação. Era forte descobrir que. Era como cair num poço. Acostuma-se ao poço? Lera certa vez que sim: à pedra do poço, à água do poço, ao poço do poço acostuma-se. Mas, Gisela sentiu vontade de sair. Sair do poço. Pois, entendera que de poço em poço se morre. E morrer, em algumas ocasiões: dói.

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