Então Gisela acordou dos torpores todos. Parou de ver aguinhas nas ruas. Parou com tudo aquilo e compreendeu que não fora feita para amores. Com M não dera certo e não daria certo com mais ninguém. Caminhou apressada, primeiro como quem foge e depois como quem sabe. Entrou em um táxi. E fez um gesto que consideraria engraçado: tocou o coração, fez que arrancou algo de dentro dele e jogou pela janela do carro em movimento. Disse em pensamento: e joguei fora a chave de meu coração.
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