quarta-feira, 27 de abril de 2011

Gisela abismava-se sempre e cada vez mais com as coisas que (lhe) aconteciam. Lia os sinais. Morria de medo de estar delirando. Morria de felicidade por achar que não estava delirando. Abria as janelas do quarto. Deixava o vento entrar. E sorria, sorria, sorria, meu Deus! Gisela sorria. Achava graça das coisas que pensava. E sentia que sim, sim, sim, sim.

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